sábado, 11 de outubro de 2014

Campanha Outubro Rosa do Sesc inicia com ações educativo-preventivas



                Atividades acontecem até dia 30 de outubro

Segundo a Federação das Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), 57 mil mulheres e homens no Brasil recebem o doloroso diagnóstico de câncer de mama todos os anos, sendo que desses 13 mil não resistem à doença. E a principal estratégia para mudar essa realidade é a prevenção. Com esse objetivo, o Sesc realiza a Campanha Outubro Rosa, que iniciou sua agenda de atividades nesta quinta, dia 9 de outubro, no Sesc Deodoro, e se estende até o dia 30 desse mês.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, com uma alimentação saudável, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de desenvolver o câncer de mama. E no stand do Sesc, os frequentadores da Unidade Deodoro descobriram quais os alimentos auxiliam no combate e os que em excesso podem contribuir para o aparecimento da doença. Devem fazer parte do cardápio frutas e legumes como beterraba, cenoura, tomate, acerola, uva, limão, entre outros, ricos em licopeno, betacaroteno e resveratrol, antioxidantes naturais que auxiliam no combate dos radicais livres. Na contramão estão alimentos com alto teor de sódio, conservantes e gordura como é o caso dos refrigerantes, produtos enlatados e batata frita.

Na seção dedicada ao autoexame e diagnóstico precoce, as mulheres aprenderam passo a passo a detectar nódulos e conheceram os tipos na prática com o auxílio de materiais didáticos. A subgerente Tâmara Héllia Viana (29) visitou o espaço para retirar dúvidas sobre um nódulo que surgiu em seu seio no período menstrual. No stand descobriu que o período adequado para o autoexame é do 7º a 10º dia após o término da menstruação, porque durante o ciclo podem aparecer pequenos caroços que logo em seguida somem devido às alterações hormonais. Ela também foi orientada também a dirigir-se ao consultório médico para realização de exames.

Maria das Mercês Carvalho, de 52 anos, que há 8 meses fez a retirada do seio esquerdo, procedimento intitulado como  mastectomia, foi visitar o espaço para aprimorar o conhecimento sobre a prevenção da doença. “Já aconteceu uma vez e pode surgir novamente em outro órgão. Por isso, os cuidados são redobrados”. Ela contou que realizava a mamografia periodicamente, detectou o nódulo ainda no início, mas apesar de pequeno e assintomático, foi muito rápido e agressivo, o que ocasionou a perda da mama. “Mesmo realizando o autoexame, a mamografia e sem histórico de câncer de mama na família, fui acometida por essa dolorosa doença. A quimioterapia e a mutilação que sofri foi o mais difícil de todo o processo, mas transpus o sofrimento e retomei a minha vida”, revelou.

Na Área de Vivência do Sesc Deodoro, o público ainda conferiu uma bela performance sobre a importância da prevenção e participou de uma roda de conversa sobre o câncer de colo de útero, o que mais atinge a capital. A atriz, com os seios à mostra,  interagiou com as pessoas, realizando o autoexame de forma criativa ao som da banda de fanfarra.

Programação

Na próxima quarta-feira, dia 15 de outubro, a atividade educativo-preventiva é direcionada às funcionárias do Sesc, que participam de uma oficina de sensibilização quanto ao autoexame, rotinas e protocolos de acompanhamento e investigação/prevenção ao câncer de mama.

Ainda no Sesc Deodoro, o ciclo de palestras aborda “A influência Genética na predisposição ao câncer de mama” no dia 16 de outubro e “Prevenção ao Câncer de Mama: Mitos e desafios”   no dia 23 de outubro. As duas ações acontecem às 8 horas, no Auditório da Unidade.

No Sesc Saúde, de 9 a 30 de outubro, o público recebe orientações sobre a detecção precoce da doença. Já na quadra poliesportiva Sesc Comunidade, na Raposa, palestra e stand com orientação sobre cuidados na prevenção e diagnóstico do câncer de mama.

Câncer de mama

O câncer de mama ainda é o tipo da doença que mais mata as mulheres entre 35-54 anos em todo o mundo. A cada 10 mulheres diagnosticadas com esse tipo de câncer no Brasil, três morrem por conta da doença, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, órgão do Ministério de Saúde. Os homens também podem desenvolver a doença, no entanto, a incidência é baixa e atinge 1% dos casos.

São alguns dos sintomas da doença: Mama mais dura que o normal; nódulo ou caroço interno, palpável e dolorido; assimetria das mamas; e saída de líquido pelo mamilo, entre outros.
  
 
Att,
Assessoria de Comunicação
Serviço Social do Comércio (Sesc) 
Departamento Regional no Maranhão
Contatos: 3216-3813 /14/15/61

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