04/07/2010 - 18h37 | do UOL Copa do Mundo
Da AFP
Na Cidade do Cabo (África do Sul)
O técnico alemão Joachim Löw pode se sagrar campeão na África do Sul e voltar para casa sem emprego, já que o contrato dele acabou na quarta-feira e seu futuro ainda é incerto.
Aos 50 anos, o responsável pela renovação da seleção tricampeã se nega a falar sobre o assunto: "Veremos mais para frente", esquiva-se. Franz Beckenbauer, lenda viva do futebol alemão, faz lobby para que ele continue no cargo.
Ex-auxiliar de Jurgen Klinsmann, Löw chegou ao cargo graças ao técnico na Copa de 2006. Seguiu seu próprio caminho, mas com um toque pessoal: rejuvenesceu a equipe com base em seus ideais e chamou jogadores de diferentes religiões e classes sociais. A Mannschaft, dizem os especialistas, é um verdadeiro reflexo da sociedade alemã, mas o bom momento foi um trabalho de anos.
Löw disse que chegou a fazer análise para superar um vazio que sentia por dentro. Apaixonado por futebol, nunca fez sucesso como jogador. Representou a Alemanha apenas na Sub-21. Como treinador de clubes, esteve à frente de equipes medianas na Áustria, Turquia e Alemanha.
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