sábado, 30 de abril de 2022

Entidades da construção civil apoiam plataforma que calcula sustentabilidade do setor

 



Representantes da indústria da construção civil e entidades de incorporadoras apoiaram o lançamento, nesta semana, do Sistema de Informação do Desempenho Ambiental da Construção (Sidac), uma plataforma web que permitirá calcular a sustentabilidade ambiental dos materiais de construção civil no Brasil.

O Sidac fornecerá informações sobre consumo de energia e emissão de dióxido de carbono (CO2) dos principais materiais de construção utilizados no país, como tijolos, concreto, aço e madeira, com o objetivo de embasar políticas públicas de incentivo à construção sustentável e de baixo carbono.

A partir de agora, os fabricantes de produtos de construção podem cadastrar os dados e informações sobre o ciclo de vida dos materiais. As informações serão submetidas à revisão de especialistas e só depois publicadas. A plataforma web (sidac.org.br) também receberá rapidamente as atualizações, caso um fabricante tenha alguma melhoria no produto ou no processo. Os dados depois ficam disponíveis para consulta pública, na própria plataforma Sidac.

A coordenadora técnica do Comitê de Meio Ambiente do Sindicato da Construção Civil de São Paulo (SindusCon-SP), Lilian Sarrouf, participou do lançamento da plataforma, na última quarta-feira (27). Ela destacou que o sistema será importante para padronizar todo o setor, sendo de fácil utilização por qualquer porte de empresa. Ela explica ainda que o setor já debatia a questão há mais de uma década.

"O setor da construção civil, enquanto construtoras e incorporadoras, tem trabalhado no tema das emissões de carbono desde 2010. Nos preocupa muito e nos preocupava muito, a gente criar metodologias setoriais e que pudessem ser utilizadas por todas as empresas. Então, o Sidac é uma metodologia setorial, é uma metodologia que vai trazer, vamos dizer assim, uma unidade naquilo que a gente está medindo, na forma de medir. Então, isso é bem importante esse papel do Sidac", afirmou Lilian Sarrouf.

A avaliação ocorrerá por meio de uma abordagem simplificada da Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), um método reconhecido internacionalmente, que permite conhecer o gasto de energia e a emissão de CO2 desde a extração dos recursos na natureza até a transformação dos materiais na fábrica.

A Gestora de Projetos de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, Mariana Silveira Nascimento, também acompanhou o anúncio da plataforma. Ela afirmou que todo o setor apoiou a criação do Sidac e que o objetivo agora é capilarizar e incentivar o uso do sistema.

"A gente tem que dar um grande apoio na capilarização, que quanto mais dados a gente tiver, mais alimentação e mais instrução a gente consegue na ponta, eu acho que a gente vê um um grande resultado. Vamos fazer o papel de divulgação, de disseminação, se for necessário, capacitação junto às nossas entidades", disse Mariana Silveira.

O Sidac é fruto do programa Strategic Partnerships for the Implementation of the Paris Agreement (SPIPA), coordenado pelo MME, financiado pelo Instrumento de Parceria da União Europeia, em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente, Conservação da Natureza, Segurança Nuclear e Defesa do Consumidor (BMUV, em alemão), e implementado pela Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ).

Além do MME, o sistema contou com a participação e a colaboração de diversos outros órgãos na sua formatação. Os debates envolveram o Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Eletrobras-Procel, associações de fabricantes de materiais, projetistas e construtoras, além de entidades ligadas à pesquisa e inovação.


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Fonte: Brasil 61

 

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sexta-feira, 29 de abril de 2022

Cachoeiro do Itapemirim (ES) irá contar com R$ 83 milhões para operar, modernizar e ampliar parque de iluminação pública

 



A cidade de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, receberá investimentos, nos próximos 13 anos, de cerca de R$ 42 milhões na modernização e expansão do parque de iluminação pública, além de R$ 41 milhões destinados à operação. Nesta sexta-feira (29), foi realizado na B3, em São Paulo, leilão de concessão dos serviços. A oferta vencedora, do Consórcio Luz de Itapemirim, prevê contrapartida mensal de R$ 248,3 mil a ser paga pela prefeitura, o que representa deságio de 68,05% em relação ao valor previsto edital.

A concessão prevê que mais de 4,5 mil pontos de iluminação sejam instalados, passando dos 18 mil existentes para 23 mil ao final do contrato. Além disso, a concessionária substituirá as lâmpadas atuais por LED, reduzindo o consumo de energia do município em, pelo menos, 40% ao fim dos 13 anos.

“A nossa ideia é buscar parcerias privadas para, realmente, alavancar os investimentos em desenvolvimento regional, que é o nosso foco. Nos últimos dois anos, apenas na área de iluminação pública, temos mais de R$ 1 bilhão de investimentos estimados em 13 municípios. Isso gera mais qualidade de vida, segurança, melhora para o turismo, para o comércio, e também gera valorização dos imóveis”, ressaltou o secretário de Fomento e Parcerias com o Setor Privado do MDR, Fernando Diniz.

O projeto também garantirá o controle remoto da iluminação nas principais vias do município, com a implantação do sistema de telegestão em, no mínimo, 24% do parque de iluminação. Outros 16 pontos de iluminação de destaque também serão implementados na cidade para valorizar o patrimônio histórico e cultural da região.

O prefeito de Cachoeiro do Itapemirim, Victor Coelho, agradeceu o trabalho em conjunto dos governos federal e municipal para garantir uma modelagem mais robusta do projeto. “Esse projeto vai gerar uma eficiência energética muito melhor, vai gerar economia e uma melhor sensação de segurança para os munícipes”, reforçou.


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Fonte: Brasil 61

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