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quinta-feira, 19 de março de 2020

Falta de saneamento básico pode favorecer contágio da dengue


Quase 100 milhões de brasileiros vivem sem acesso a coleta de esgoto
Quase 100 milhões de brasileiros vivem sem acesso a coleta de esgoto

  • Data de publicação: 19 de Março de 2020, 04:25h

Ministério da Saúde
Atualmente, quase 100 milhões de brasileiros vivem sem acesso a coleta
 de esgoto e apenas 46% do esgoto gerado no país passam por
 tratamento. Somente 21 municípios nas 100 maiores cidades do país
 tratam mais de 80% dos esgotos. Esses dados do Trata Brasil são
alguns que mostram a falta de saneamento básico com que os
brasileiros são obrigados a conviver. E com a falta de saneamento
vêm as doenças. Entre elas a dengue.
A especialista em Saneamento Ambiental e professora da Escola
Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Iene Figueiredo,
explica que a falta de saneamento facilita a reprodução do mosquito:
“Um ambiente não saneado ele atrai todo tipo de vetor que gosta desse
 tipo de ambiente. A gente está falando de barata, de rato, de mosca. E
de mosquito também. Saneamento – não está incluindo só esgotamento
sanitário e água –, mas, também, drenagem e coleta de resíduos sólidos.
 Quando a gente tem um ambiente que essa prestação de serviços é
 precária, vetores de doenças serão atraídos.”
De acordo com a especialista, o risco de contrair dengue é maior em
 áreas com saneamento básico precário. Isso porque a ausência de
sistema de água encanada, por exemplo, favorece o surgimento de
criadouros para que o Aedes aegypti se reproduza. 
Outro problema descoberto recentemente por cientistas é que uma
substância encontrada na água contaminada com esgoto pode
ajudar na proliferação do mosquito da dengue. O composto químico
 chamado de geosmina é o mesmo que tem afetado o fornecimento no
 Rio de Janeiro, deixando a água com gosto e cheiro de terra.
André Ricardo Machi é doutor em biologia da Universidade de São Paulo
 (USP) e estuda o comportamento do Aedes. O especialista explica que o
 mosquito é atraído pela geosmina porque a substância é um sinal de que o
 reservatório de água é “propício” para o desenvolvimento das larvas.
“A água contaminada produz uma maior quantidade de geosmina, pois
essa substância é basicamente produzida por microrganismos, principalmente
 bactérias. Isso faz com que especificamente a fêmea do mosquito seja
mais atraída para ‘ovipositar’ nesse local uma vez que, onde há a
substância, também há microrganismos dos quais as larvas dos mosquitos
 podem se alimentar.”
As autoridades de saúde reforçam o papel dos moradores no combate a
focos do mosquito transmissor da dengue, Zika e chikungunya.
A recomendação do Ministério da Saúde é de que limpeza de possíveis
focos do Aedes, dentro de casa, seja semanal. 
Dados do ministério revelam que, em 2019, de janeiro a agosto foram
 notificados quase um milhão e meio de casos prováveis de dengue –
número quase sete vezes maior do que o registrado no mesmo período
 de 2018. A taxa de incidência a cada 100 mil habitantes ultrapassou
735 ocorrências. Em relação aos casos graves da doença, foram
registradas 1.419 confirmações.
E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de
casa. Proteja a sua família. Para mais informações,
acesse saude.gov.br/combateaedes.

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